FELICIDADE COMO MEDIDA?

A ONU divulgou essa semana o World Happiness Report de 2023, estudo anual que classifica a felicidade global em mais de 150 nações ao redor do mundo, como se felicidade pudesse ser medida. Medir ideias subjetivas como felicidade e satisfação com a vida é um negócio complicado.

Riqueza e prosperidade são medidas legítimas de felicidade? E resultados de segurança e saúde? No Ocidente, vemos a democracia como um componente chave para a felicidade, mas há países sob regime autoritário que pontuam alto no tal Índice de Felicidade. Ou seja, não há padrão!

Veja abaixo o ranking, segundo fonte da ONU:

Os 20 países mais felizes do mundo em 2023:

• Finlândia

• Dinamarca

• Islândia

• Israel

• Holanda

• Suécia

• Noruega

• Suíça

• Luxemburgo

• Nova Zelândia

• Áustria

• Austrália

• Canadá

• Irlanda

• Estados Unidos

• Alemanha

• Bélgica

• República Checa

• Reino Unido

• Lituânia

Os 20 países mais infelizes em 2023:

• Afeganistão

• Líbano

• Serra Leoa

• Zimbábue

• Congo

• Botsuana

• Malauí

• Comores

• Tanzânia

• Zâmbia

• Madagáscar

• Índia

• Libéria

• Etiópia

• Jordânia

• Irã

• Egito

• Mali

• Gâmbia

• Bangladesh

O Brasil está em 49º lugar, mas imaginar que existe um país mais feliz que o outro é tão ridículo quanto pensar que éramos mais felizes no passado comparado com hoje. Enfim, felicidade não se metrifica ou ranqueia, felicidade não se compra, não se vende, pois mora no acaso, no encontro, na surpresa.

Não caia nessa de soluções mágicas para te fazer feliz. Alguns coachers ganham rios de dinheiro vendendo fórmulas falsas.

Felicidade é um estado de espírito e não um bem de consumo.