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A PEQUENA AMAPÁ NO AMAPÁ - ETAPA 2020, DO OIAPOQUE AO CHUÍ DE BIKE

Atualizado: 11 de ago. de 2021


Sim, existe uma cidade que se chama Amapá e fica a 72 km de Calçoene.


Às 5h já estava na estrada, com todos os faróis, lanternas e refletores; fugindo do Sol. Diferentemente do vento patagônico e do vento escandinavo que peguei em 2019, não há muita conversa com o Sol. É aceitação dos seus horários e ponto, nada mais a fazer.

A estrada, apesar de plano, é um cerradão, sem árvores e com algumas plantações de açaí. Sombra, nem pensar. Desenvolvia bem com média de 18 km/h. Parei no km 40 em um bar próximo à Cachoeira Grande, comprei mais água, comi e continuei.


Estava alcançando Amapá pela BR 156 quando bifurca-se em outra estrada em direção à cidade. Já cansado, um vento de proa empurrava-me para trás a medida que tentava avançar. O alívio vinha de ter um lugar certo para ficar, a Pousada Amador, que através do ciclista amapaense Wilielton, cedeu-me um quarto para passar a noite. Na entrada da cidade, avistei uma barreira sanitária. Rezei para não me pararem; passei direto.

Cheguei à pousada aos cacos e fui atendido pela Sra Nazareth, mãe de Wilielton. Não conseguia falar, sentia que estava desidratando. Fui direto ao banho, preparei-me 1,5 litro de soro caseiro e deitei; dormi a tarde toda. Levantei ainda atordoado, preocupado se desidrataria de vez. Tomava água, soro e mal urinava, nem com fome estava.


Mais a noite, saí do quarto. Dona Nazareth preparou-me gentilmente arroz com ovos. Começava a me recuperar. DecidI permanecer por aqui mais uma noite. Pedi permissão aos proprietários que nem titubearam, cederam imediatamente.


Tartarugalzinho ficou para dois dias depois. Não há programação certa e desafios sem saúde.

Tudo acaba vindo em boa hora. Era tempos parar, dar um trato na bike, na transmissão, lubrificá-la; sofreu também até aqui. Estamos bem!

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