Paris - Dia de Descanso 2
- Nestor Freire
- 7 de set. de 2018
- 2 min de leitura
Não foi um dia de descanso, foi um dia para apreciar os detalhes.
Paris é a cidade mais linda do mundo. Apreciem abaixo o show de imagens:

►Acima e abaixo, os Jardins de Luxemburgo


►Acima e duas abaixo, La Défense



►Acima, o Arco do Triunfo, abaixo o Centro George Pompidou


►Acima, o jovem pescador solitário às margens do Sena, abaixo uma das 302 de estações de metrô da rede ferroviária de 220 km


►Acima e abaixo a torre mais famosa do mundo

O sistema de transporte é invejável e bate Nova York e Londres na minha opinião. Tudo muito organizado, as baldeações, os trens passam também pelo centro da cidade fazendo ligações com as "Gares" e com os metrôs. Os ônibus fazem um caminho menos reto do que o metrô proporcionando ao cidadão uma espetacular opção de acesso a todos os lugares da cidade. Há também bicicletas espalhadas pelas ruas, com e sem estações fixas. O Rio Sena também é utilizado como meio de transporte de pessoas e cargas. Enfim, é um complexo sistema que faz de Paris talvez a uma das melhores cidades do mundo em termos de acessibilidade.
Amanhã, seguimos rota sul em direção a La Ferté-Alais, que nome, e ainda estou aguardando respostas de alguns anfitriões. Terei que sair até 9 h, é sábado e meus anfitriões têm compromisso; não quero atrapalhá-los. Planejei pedalar até 60 km amanhã, dois dias parados, começamos aos poucos para o corpo acostumar novamente. Estou na parte sul da Grande Paris, não vou passar mais pelo centro então a Partir de agora Paris ficará nas lembranças até a próxima volta, quem sabe um dia.
Meus anfitriões foram muito cordiais comigo, Marie e Jean Christophe não mediam forças para me agradar e me deixar à vontade. É difícil cortar esse sentimento que gera cada vez que parto, mas necessário para uma história nova de vida. A vida é assim, começo, meio e fim. Se fôssemos mais conscientes desse processo, vivêssemos o momento presente não dando tanta importância ao futuro, talvez as relações ficariam mais leves e mais amáveis. Assim, termino minha experiência em Paris com um pensamento de um dos escritores e poetas mais incríveis que já li, querido Rubem Alves, afinal o que é o amor ?
Amor é isto: a dialética entre a alegria do encontro e a dor da separação.
De alguma forma a gota de chuva aparecerá de novo,
o vento permitirá que velejemos de novo, mar afora. Morte e ressurreição.
Na dialética do amor, a própria dialética do divino. Quem não pode suportar a dor da separação,
não está preparado para o amor.
Porque o amor é algo que não se tem nunca.
É evento de graça. Aparece quando quer, e só nos resta ficar à espera.
E quando ele volta, a alegria volta com ele.
E sentimos então que valeu a pena suportar a dor da ausência,
pela alegria do reencontro.
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